Adeus, VSTS. Bem-vindo, Azure DevOps!

Hoje começa uma nova fase nas histórias do Team Foundation Server e do Visual Studio Team Services.

Conheça o novo Azure DevOps!

Hoje a Microsoft apresenta o Azure DevOps. Mais do que apenas um rebranding do VSTS e do TFS, esse novo nome simboliza a importância de uma plataforma de DevOps para a computação em nuvem. E reafirma o compromisso da Microsoft com seus clientes e seus investimentos na adoção do Azure como sua plataforma favorita de computação em nuvem.

A partir de agora, o Team Foundation Server passa a ser conhecido como Azure DevOps Server, enquanto o VSTS se chamará Azure DevOps Services. O termo Azure DevOps passa a referir-se aos dois, indistintamente.

Uma longa jornada até aqui

Nesta semana faz sete anos (!) que a Microsoft apresentou pela primeira vez seu “Visual Studio Team Foundation Service”. À época, o serviço ainda estava disponível apenas mediante convite!

Para acessar o Team Foundation Service (precursor do VSTS e do Azure DevOps Services) você precisava de um "ingresso dourado". Foram feitos apenas quinhentos desses. Este era o meu! 😃

O que mudou?

A mudança mais óbvia é a do nome do serviço. O objetivo da mudança é realçar o poder do VSTS como ferramenta de suporte a pipelines de DevOps para o Azure. Mas vale destacar que o Azure DevOps não é apenas para Azure! Se você tem projetos rodando em outras nuvens (ou mesmo projetos on-premises), pode continuar tirando proveito de todos os recursos que o Azure DevOps (antigos TFS e VSTS) têm a oferecer.

Verticalização

Além do nome, o Azure DevOps Services atende a uma demanda antiga de vários clientes: “eu não quero ter de pagar por todos os serviços se eu preciso apenas de um deles!

Agora, os serviços do Azure DevOps podem ser adquiridos individualmente:

Novos serviços ("verticais") do Azure DevOps, que podem ser adquiridos separadamente

  • Azure Boards é o novo nome do serviço de work items do Azure DevOps, que oferece os mesmos recursos de gestão de demandas e backlogs, além dos quadros de tarefas, a que já estávamos acostumados;
  • Azure Pipelines engloba os serviços de Build e Release que permitem a criação de pipelines de CI/CD e outros tipos de automação de build/release;
  • Azure Repos é o serviço de controle de versão de código, com o mesmo suporte excepcional a Git e a TFVC (Team FOundation Version Control);
  • Azure Test Plans oferece as ferramentas de teste manual que anteriormente faziam parte do Microsoft Test Manager; e, por fim:
  • Azure Artifacts é o novo nome do Package Management. Com ele podemos gerenciar pacotes NuGet, NPM, Maven e afins.

Com o novo modelo, clientes podem tirar proveito do Azure DevOps da maneira que lhes for mais conveniente.

Quer usar todos os recursos do Azure DevOps? Então nada muda para você. Pode continuar usando sua assinatura Basic ou então uma Assinatura do Visual Studio (antiga Assinatura MSDN) para usar o Azure DevOps como uma suíte integrada de ALM e DevOps.

Quer hospedar seus repositórios de controle de versão de projetos fechados na nuvem? Azure Repos é a melhor pedida!

Quer continuar usando o BitBucket e o Jira (ou similares), mas usar o Build o Azure DevOps? Sem problemas! Use apenas o serviço Azure Pipelines e integre-o ao resto do seu stack.

Quer trocar apenas o TestLink e o Mantis pelo Azure DevOps? Use o Azure Test Plans e seja feliz! 😃

Projetos Open Source

Agora projetos Open Source podem usar o serviço de build (Azure Pipelines) gratuitamente!

Ah, e se você hospeda seu projeto no GitHub pode ativar facilmente o build em seu projeto acessando o Azure Pipelines no GitHub Marketplace.

Azure Pipelines no GitHub Marketplace

E agora?

A transição vai ocorrer aos poucos. O TFS, por exemplo, ainda vai manter o mesmo nome na próxima verão (Team Foundation Server 2019), mudando apenas para a versão seguinte. Já a transição do VSTS deve acontecer a partir de hoje e ao longo dos próximos dias.

O novo URL para acessar o serviço online deixa de ser **.visualstudio.com** e passa a ser **dev.azure.com/**, onde __ é o nome da sua conta organização.

E aí, o que achou da mudança? Curtiu a ideia?

Um abraço,
Igor



10/09/2018 | Por Igor Abade V. Leite | Em Técnico | Tempo de leitura: 4 mins.

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